A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais graves e complexas da psiquiatria. Embora seu nome esteja muitas vezes envolto em estigmas e mitos, ela é uma condição real, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo — incluindo jovens em idade produtiva. Saber reconhecer os sinais da esquizofrenia pode ser determinante para buscar ajuda precoce e melhorar o prognóstico do paciente.
O que é esquizofrenia?
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e se comporta. Ela costuma se manifestar no final da adolescência ou início da vida adulta e, quando não tratada, pode causar isolamento social, prejuízos cognitivos, delírios e alucinações.
Não se trata de “dupla personalidade” — como erroneamente muitos acreditam —, mas de uma alteração profunda da percepção da realidade.
Os principais sinais da esquizofrenia
Os sintomas da esquizofrenia são classificados em três grandes grupos: positivos, negativos e cognitivos. Eles podem aparecer de forma sutil no início e se intensificam com o tempo.
1. Sinais positivos (não significa “bons”, e sim “adicionados ao comportamento normal”)
- Delírios: crenças falsas que não se baseiam na realidade (como achar que está sendo perseguido, vigiado ou que possui poderes especiais)
- Alucinações: ouvir vozes ou ver coisas que não existem
- Comportamento desorganizado: ações imprevisíveis, dificuldade em realizar tarefas simples
- Fala desconexa: frases sem sentido, dificuldade em manter o raciocínio lógico
2. Sinais negativos
- Apatia e perda de motivação
- Redução da expressão emocional (voz monótona, rosto inexpressivo)
- Isolamento social
- Dificuldade de manter atividades escolares ou profissionais
3. Sinais cognitivos
- Déficits de atenção e concentração
- Dificuldade para tomar decisões
- Perda de memória de curto prazo
- Dificuldade de planejamento
Quando os sinais aparecem?
Geralmente, os primeiros sintomas aparecem na juventude, com mudanças sutis no comportamento, isolamento e queda no rendimento escolar ou profissional. Essa fase é chamada de pródromo, e identificar os sinais nesse estágio pode reduzir os danos causados pela evolução da doença.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da esquizofrenia é clínico, feito por psiquiatras experientes com base na observação dos sintomas, histórico do paciente e exclusão de outras condições médicas ou uso de substâncias psicoativas.
Embora não haja cura, a esquizofrenia pode ser controlada com medicamentos antipsicóticos, psicoterapia, acompanhamento multidisciplinar e apoio familiar.
O papel dos estudos clínicos
No Ruschel Medicina, participamos de ensaios clínicos com foco em novos tratamentos para esquizofrenia, voltados principalmente para pacientes com sintomas resistentes aos medicamentos disponíveis no mercado.
Estudos clínicos ajudam a trazer mais opções terapêuticas, com menos efeitos colaterais e maior eficácia, especialmente para quem não responde bem aos tratamentos convencionais.
Quanto antes a esquizofrenia for reconhecida, maiores as chances de recuperação funcional e reintegração social.
Se você identificou esses sinais em alguém próximo — ou em você mesmo — procure ajuda profissional.
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